Bom, embora ninguém leia isso, ainda insisto em escrever. Ultimamente tenho notado em mim uma vontade estranha, ainda que fraca o suficiente para não ser saciada, de criar inúmeros blogs e postar uma coisa diferente em cada um. Já tinha, desde o ano passado, o "Um mundo que gira sem sair do lugar...". Acabei criando recentemente o "This Is(n't) A Real World", idealizado como um lugar onde eu postaria somente contos. Bem, é perfeitamente visível a minha dificuldade em cumprir minhas próprias regras, pois a primeira - e única - postagem dele não é nem de longe algo que se assemelhe a uma narrativa. Exatamente por esse motivo senti, posteriormente, a necessidade de clicar no botãozinho localizado no painel de todo blogueiro, que teimosamente se insinua para nós com a seguinte sentença: "Criar um blog". (Se você não sabe do que estou falando, então presumo que você não tenha um blog ou nunca tenha reparado nisso - o que é perfeitamente normal e saudável).
Passei alguns dias com esse desejo, mas claro que isso não me matou. A decisão era simples, extremamente prática e indolor: abandonar os outros dois endereços e criar um novo, onde eu escrevesse absolutamente tudo que quisesse, desde haikais - não que um dia eu já tenha escrito algum ou pretenda escrever - até contos de quinze folhas. E disso nasceu o "Capita a tutti". A expressão é de origem italiana e significa "Acontece com todo mundo", muito usada quando quer-se quebrar o gelo em uma situação constrangedora. Claro que meu intuito ao utilizá-la não era esse; o pensamento se resumiu no conceito de que não seria um lugar extraordinário ou especial, deslocado da realidade. Muito pelo contrário. Eu o faria apenas para escrever sobre tudo que pode acontecer na vida de uma pessoa, inclusive os pensamentos e teorias que lhe passaram pela cabeça em dado momento, sem nada espetacular. Assuntos diversos, sem qualquer rumo específico ou restrição, envolvendo, talvez em termos gerais, a temática da vida em si e os acontecimentos cotidianos.
Ainda assim, estaria mentindo se afirmasse que não postarei coisas esquisitas, até, às vezes, incompreensíveis para qualquer outra pessoa. Afinal, se não o fizesse definitivamente não seria eu. Não sei se vou atingir um número de visitantes alto ou baixo, mas tentarei manter a página atualizada e postar sempre que me for possível. Se não servir a mais ninguém, que esteja presente pelo menos para mim e me permita um espaço de livre expressão e desabafo. Espero conseguir levá-la adiante e deixar as outras duas de lado, unindo aqui todas as partes de mim que antes desejava separar e espalhar por diversos cantos.
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