quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Autobiografia temporária de um guerreiro


"Bellissimo, è bellissimo. Spero che mi sentirai, ti voglio bene e tu lo sai. È un sentimento che  ho nascolto ormai. È bellissimo, bellissimo, bellissimo"

Alessandra Amoroso - Bellissimo

Um pouco de cada coisa. Um pouco de tudo que vivemos, essa mistura de uma infinidade de universos que penetram nosso próprio interior e nos tornam quem somos. Algo que acontece com todos, dia após dia, segundo após segundo e transforma quem somos pela perspectiva daquilo que fomos. Isso compõe nosso efêmero presente, nosso "ser" e, acima de tudo, transforma a maneira como enxergamos a realidade. No meu caso, infinitos universos conectaram-se ao meu próprio e engrandeceram-no, expandiram-no até limites que jamais imaginei serem tangíveis. E num esforço absolutamente emotivo, desejo, do fundo da minha alma, agradecer a todos esses universos que tanto me ajudaram a construir quem sou hoje, o homem que me tornei. Sim, estou falando de vocês, de todos os seus próprios universos que se colidiram com o meu e o mudaram para todo o sempre.
Antes, uma coisa pequena, poucas estrelas, quase nenhuma galáxia; eu aos meus 13 quase 14 anos. Esse era eu, o garoto adotado que assistia novelas mexicanas do SBT e ficava conversando com sua vó sobre qual seria o fim da Paola Bracho na história toda. Esse que assistiu Alegrifes e Rabujos, A Menina do Vestido Azul, O Diário de Daniela, Maria do Bairo, A Madrasta, Rubi e tantas outras que a memória agora, às 4h da manhã, não me permite lembrar. Esse que ouvia "Glamurosa", "50 Cent" e achava que estava arrasando com seu tênis cinza da Red Nose, mal sabendo cantar as músicas em inglês que tocavam na Jovem Pan - porque a Rádio Mix veio bem depois pra mim. Esse mesmo garoto que se sentia péssimo por não conseguir uma namorada, por ser BV, que se achava gordo e feio demais pra conquistar qualquer pessoa, que apanhava quase todos os dias - religiosamente - dos seus colegas de classe. Aquele menino que ainda se chamava Vinicius da Silva - para o qual cantavam a música da Xica da Silva - por não ter tido sua adoção liberada pelo cartório ainda e sofria muito por se achar diferente demais dos outros. Bem aquele garoto que era chamado de "Bolão", "Dumbo", "Viado", "Cabeça de pinto", "Bixa", "Cabelo ruim" e que chegou a levar uma bola de papel alumínio no olho só pra ter sua córnia riscada e ter que gastar mais de 60 reais numa pomada pra resolver uma quase possível cegueira. Esse que, em suma, era um nada no meio de uma multidão de pessoas aparentemente crescidas. 
Aos 14 anos, no entanto, uma novela mudou a vida desse pré-adolescente que chorava por amar meninas lindas demais para ele. Rebelde foi comprada pelo SBT e, desde o primeiro episódio, ele se apaixonou perdidamente pelos personagens e a trama. Ensaiou passos de dança e até rabiscou no papel o esboço de um espanhol deturpado só pra cantar junto com a abertura da novela. Daí em diante, esse menino passou a ser inspirado por aquilo e, um belo dia, decidiu montar um grupo cover da banda originada na novela. Ele e seu companheiro de aventuras no videogame durante tardes de pão com queijo derretido, servido pela mulher que mais me faz falta hoje, decidiram escrever uma carta e mimiografá-la, convidando pessoas que tivessem aquele interesse em comum a se juntarem à nossa fantasia juvenil. Lucas, obrigado por ter me ajudado a distribuir cartas pela vizinhança, tocar campainhas e sair correndo pra depois esperar pacientemente por uma resposta. 
Após longas tentativas, apenas uma carta e três pessoas surgiram para debater o assunto. Mirella, Giovanna e um outro garoto que não lembro o nome, hahaha. Depois veio mais gente, como a Priscila, Danilo, Mariana e Bruna. O grupo foi formado e o maior sonho desses jovens era conseguir se apresentar no Programa do Gugu, na tentativa de ter uma chance de conhecer os membros do RBD. Hoje eu lembro e rio disso... bons tempos, havemos de concordar. O funk continuou na vida desse garoto, mas agora ele ouvia um grupo que falava sobre amor, sobre a vida, sobre crescer e se impor, sobre ser quem você realmente é. Mas, como o tempo voa e leva em suas asas muitas coisas, o grupo foi se desfazendo - não sem antes ter ensaiado aos fins de semana durante meses, saído na rua com gravata e roupas da novela e tirado algumas fotos vergonhosas (passado sempre condena, não é mesmo?!). Isso sem mencionar os relacionamentos e a perda do meu BV - finalmente! - com uma das garotas da "banda" - e com um dos garotos também, hahaha (perdão por isso, Giovanna). 
O menino agora começava a pensar que não gostava só de meninas, afinal rapazes tinham um corpo atraente, vozes fortes e belos sorrisos. Ainda assim, lhe foi muito difícil admitir esse seu lado e ele chegou a colocar um elástico em seu pulso para puxá-lo e se machucar toda vez que pensasse em garotos. Sabe como é. Berço evangélico, o pastor te dizendo indiretamente que seu destino é o inferno caso você não se converta e a importância de entregar sua vida a Jesus pra ser liberto desses desejos demoníacos. É, eu tinha Lúcifer dentro de mim e dele não conseguia me livrar, mesmo me ajoelhando, jejuando e fazendo campanhas de oração. Muito choro, desespero e frustração até que ele largasse a igreja e fosse viver sua vida como achava que devia. A bruxaria - olha o "Diabo" de novo, hahaha - se apoderou dele e o garoto se tornou Wicca. Wicca meia boca, mas era o nome que poderia ser dado àquilo que ele teoricamente seguia. 
Ele então entrou num curso preparatório para os exames das ETECS e, num belo dia - numa bela aula de Geografia com um professor que lhe deixava louco de tesão - Piero e mais uma garota foram falar de como era o processo avaliatório. Mas, no meio de toda a falação, algo capturou sua atenção de uma forma arrebatadora; havia uma escola, perdida no meio do Brás, onde homossexuais não só eram aceitos, como também trocavam beijos e carícias no meio do pátio, quadra, salas de aula e onde mais fosse possível - só não me pergunte se no banheiro também, hahaha. Não possuo essa informação, hahaha. Tiro certeiro: Carlos de Campos, mais conhecida como KK, era sua meta de ensino médio. Federal e Liceu que fossem pras picas; o garoto queria era deixar aflorar seu lado gay. 
Bem, como de praxe, ele não deixou de ser zoado pelo seu então cabelo lambido, artificialmente alisado, e seu boné inseparável que quase lhe cobria por completo os olhos. Seu medo de pessoas ainda era gigantesco e tudo isso só fez aumentar tal sensação. Ainda assim, ironias da vida o levaram a fazer amigos naquele lugar, amigos que caminhariam com ele por três anos em meio a aulas de Matemática em que mal se ouvia o professor e uma professora de Educação Física mais velha que minha mãe e avó juntas. Sem contar o carrasco professor de História e a louca que insistia em me chamar de Willian - porque Willian e Vinícius são os maiores exemplos de homônimos na Língua Portuguesa, claro. De qualquer forma, Andreza Godoy, Luana Iversen, Sidney Fernandes e Bruna Alves se tornaram um grupo inquebrável. Desentendimentos vieram, logicamente, mas a conexão entre os cinco permaneceu do início ao fim, oscilando entre forte, mediana e fraca. Mas o garoto perdido, o nada, de repente era o centro do quinteto, aquele que conectava todos e nunca - ou quase nunca - brigava com alguém. Tudo seguiu muito bem em meio a corredores, danças de Para Para e partidas de UNO durante as aulas de Física - ah, e trabalhos de História infindáveis no Centro Cultural, hahaha. Os três melhores anos da minha vida!
No entanto, em 2008 esse garoto teve uma crise de taquicardia e foi parar no hospital, pensando que ia morrer e já discando mil números pra se despedir de todas as pessoas até agora mencionadas. Seu coração voltou ao normal em algumas horas, mas, em compensação ele e a mente inverteram papéis; esta começou a trabalhar a mil e acabou forçando o outro a ocasionalmente acompanhá-la. Resumo da ópera: foram noites incontáveis de hospital, desesperos noturnos e questões existenciais bombardeando seu pensamento o tempo todo. Ele havia quase morrido - pelo menos assim pensava - e isso pusera em cheque a vida que até então vivera. Quem era ele? De onde havia vindo? Pra onde iria? Existia um Deus? O que era realidade? Qual era sua real identidade? Existia vida após a morte? E o inferno do qual tanto haviam lhe falado existia mesmo? Se sim, quão horrendo seria ele? Será que Jesus o aceitaria mesmo sendo gay? Seria melhor largar aquela vida, voltar pra igreja e esquecer toda aquela caminhada? O quê fazer diante das situações em que era publicamente exposto? Como dizer "não"? Como falar com as pessoas? O que elas pensavam dele? Será que ele era ridículo? Quão burro ele era? Quão incapaz de ser como os outros? De onde o Universo surgira? O que fazíamos aqui, qual era o propósito da vida em si? Ainda assim, ele conseguia por tudo isso de lado momentaneamente pra se masturbar três ou quatro vezes - até 11, numa noite específica - assistindo pornô gay. 
Bem, desnecessário dizer que pra um adolescente de 16 anos tantos questionamentos e escassas respostas geraram alguns transtornos psicológicos. O primeiro foi a Síndrome do Pânico, a qual ele preferiu não tratar. Tomou 30 dias de calmante e decidiu lutar por si próprio, sem um psicólogo pra ajudá-lo a superar o trauma. Mas nada mais seria o mesmo dali em diante. Uma nova pessoa estava nascendo e isso remexia o interior desse rapaz como nada houvera feito até o momento. Seu desespero só crescia e ele passou a ouvir Epica, Nightwish e muito Evanescence pra aliviar - ou intensificar - a confusão em que seu espírito se encontrava. Depressivo, pelos menos aparentemente, e emo (embora não se considerasse como tal). Os meses se passaram, as crises diminuíram, porém os reflexos em seu psicológico continuaram com ele. Quão difícil era estar naquele caos interno contínuo e torturante, sem saber pra onde ir, a quem recorrer, qual conselhor seguir, quem se tornar. Aliás, era ele alguém mesmo? De carne e osso, como os outros? Não sei dizer...
Fato é que ele passou a viver numa montanha-russa emocional. Uns dias bem, outros mal. Muita disposição e, subitamente, vontade de não fazer coisa alguma. Choro e riso ao mesmo tempo. Frieza e carência jogando xadrez uma com a outra. Mais coisas aconteceram - vamos tentar não fazer desse texto um livro, por favor, hahaha - e ele, no fim de 2009 conheceu um garoto que mudou sua vida. Até então, a sexualidade não era um fator resolvido para Vinicius, mas seu amor por ele foi tão grande que nem os 2913 quilômetros que os separavam e amores antigos mal resolvidos foram capazes de detê-los. Depois de 4 meses, conheceram-se pessoalmente e foi simplesmente mágico. Depois de 15 dias, se despediram e a saudade atacou como um machado numa árvore capenga. Mas 4 meses depois eles se veriam novamente e, dessa vez, ficariam, teoricamente, para sempre juntos. Tanto é verdade, que acabaram juntando as escovas de dente e passaram a dividir uma improvisação de cama de casal na casa de Vinicius. Todavia, por razões que nem Freud explica - aliás, deixo aqui minha expressa preferência pelos behavioristas em oposição aos freudianos - o casal eternidade acabou se separando. E isso aconteceu gradualmente, mas o "divórcio" só foi ser consumado em meados de 2011. E por que isso? 
Vejamos, à epoca Vinicius estudava Letras na USP, trabalhava como professor de inglês e quis procurar uma psicóloga para ajudá-lo com algumas questões básicas (organização dos dias e coisas do tipo). Irônica decisão depois da recusa dessa mesma ajuda em 2008. Freudiana que era - meu "trauma" agora fica claro, creio -, a mulher passou a querer investigar meu passado e revirar tudo que fosse possível dentro de mim. Deu-me mais questões e, lembremos aqui a questão dos questionamentos, as respostas tornaram-se ainda mais escassas.
É de senso comum que jogar Merthiolate na ferida faz com ela arda mais ainda, mas pelo menos evita-se o proliferamente de bactérias e uma possível infecção. Comigo, no entanto, a quantidade - ou qualidade - de Merthiolate não foi o bastante; a ferida começou a doer mais, mais, mais e mais até se tornar quase insuportável e o que outrora fora um simples corte deu origem a uma hemorragia infindável. Depois de ter terminado o namoro, pensado em fugir pra outra cidade, feito planos suicidas, ver sua auto-estima quase eliminada, mal tomar banho ou sair de casa, chorado frequentemente, quase pedido demissão do emprego e ter se convencido de que era uma merda em absolutamente todos os aspectos de sua vida, Vinicius decidiu implorar à sua terapeuta que o encaminhasse a um psiquiatra. Ela não curtiu muito a idéia, mas acatou o pedido. Fui ao "médico dos loucos" e na mosca: estava com Depressão Moderada. Ah, esqueci de falar que faltei mais de dois meses na faculdade e, portanto, não atingi metas de presença ou mesmo fiz as provas de três matérias. Da minha grade de quatro estudos, apenas em um consegui passar (com uma nota ridícula de 6,6).
Os remédios prescritos pelo especialista começaram a surtir efeito e eu fui, pouco a pouco, me levantando. Por outro lado, não corri atrás das coisas que havia perdido e volta e meia retomava os pensamentos acima citados. Ainda assim, havia certamente melhorado um pouco à base de Cloridrato de Sertralina e Rivotril. Mais tempo se passou, Vinicius ingressou num curso de teatro e as coisas caminharam relativamente bem. Os problemas, no entanto, persistiram, ainda que reduzidos, e sua tristeza era constante e se alternava com estados de intensa alegria, auto-confiança e gastos abusivos. Resultado: novo diagnóstico. Vinicius não era Depressivo, era Bipolar. Os medicamentos mudaram e ele acrescentou Lamutrigina à sua dose diária de reguladores de humor. 
Tudo ficou um pouco melhor, então. Mas nada dura pra sempre, bem sabemos disso. Os sintomas voltaram, o psiquiatra viajou e não deu mais notícia de sua existência e o garoto bipolar teve outra crise. Apesar de ter retomado os estudos na faculdade, voltou a faltar às aulas e planejou novamente seu suicídio. A tristeza se fez ainda mais presente, a melancolia virou sua melhor amiga e Lost in Paradise, do Evanescence, seu hino matinal, diurno e noturno. Só que dessa vez, o menino tomou a atitude de fumar pra tentar aliviar a pressão de tudo aquilo. Um dia, faltou a uma reunião de seu trabalho por ter dormido das 3 da manhã às 5 da tarde. Teve vontade de quebrar todos os móveis da casa, alucinou com imagens de sangue, corpos sendo dilacerados na sua frente, vozes falando em sua cabeça e aproveitou-se de suas longas unhas pra arranhar suas pernas o máximo que conseguisse (queria fazer o mesmo com os braços, mas ficaria visível demais e choveriam perguntas sobre o que havia acontecido). Doeu a auto-mutilação, mas ele gostou da sensação. Cinco minutos depois, começou a rir sozinho e decidiu que queria ir de táxi para o trabalho. Não queria ver ninguém e metrô/ônibus - em sua mente - eram coisa de pobre. Ele tinha mil reais em sua conta, podia muito bem pagar um motorista só pra levá-lo até seu trabalho. Na maior felicidade do mundo, foi ouvindo músicas super alto-astral e chegou na escola com a desculpa de uma dor de estômago que lhe acometera por volta das 13h. Ao chegar em casa naquele dia, chorou muito por ter sentido medo de si mesmo, medo do que estava se tornando.
Havia quase perdido as esperanças e seu hino passara a ser Pulsos, da Pitty. Ele ainda guardava seus pulsos pra saída de emergência. Mas a vida, cheia de reviravoltas, trouxe até ele uma recepcionista de seu próprio local de trabalho que havia sido secretária de um psiquiatra conhecido. A recomendação caiu bem e na sexta-feira, 5/08, ele foi à sua consulta às 8h da manhã na Vila Mariana. Dr. Luiz Giometti, se a alguém interessar, hahaha. Batata: Transtorno Bipolar Tipo 2. Fases de euforia com tendência depressiva. Medicação dobrada (Lamutrigina quadruplicada) e as coisas finalmente se ajeitaram. Desde esse dia - bem recente, não?! - o mundo ganhou outro aspecto. Vinicius passou a ser um ser real, consciente de suas capacidades. Fez planos: vai seguir no teatro, fazer Dramaturgia, estudar brevemente Psicologia, cursar Direção e se tornar Dramaturgo/Diretor. Pôs sua rotina e sono em dia (exceto por hoje, pois já são 5:55 da manhã e ele ainda está acordado). Agora sabe que é um bom professor e até capaz de chorar de alegria, dizer o que realmente pensa, impor sua opinião, passar 50 minutos no telefone com alguém que ele ama muito e realizar simples tarefas que antes lhe eram um peso enorme - talvez mais pesadas que o peso de Atlas. 
E o que quis dizer com tudo isso? Bem, depois de escrever esse texto e ter fumado 7 cigarros (vou parar um dia, prometo!), Vinicius vai se deitar e acordar para um dia a mais, mais um dia pra mudar tudo aquilo que o fez se sentir mal um dia. Vinicius vai acordar para mais um dia continuar a lutar, continuar a se manter firme e correr para o seu futuro como uma águia em busca de sua presa. Vai guerrear, assumir a posição que sempre lhe coube, mas foi tão difícil de assumir: a posição de guerreiro. E hoje, depois de acordar, continuarei a escrever em minhas ações, pensamentos e emoções essa autobiografia. A autobiografia temporária de um guerreiro que aprendeu a não desistir, a não perder a esperança e que, finalmente, pode sorrir do fundo de seu coração, chorar nos braços de sua mãe e agradecê-la por tudo que fez por mim. 
Dedico a todos vocês, meus companheiros de luta, essa breve história do meu "eu" que praticamente acabou de nascer. Obrigado por estarem sempre comigo, mesmo que apenas no meu coração. Sem vocês eu não estaria aqui, sem vocês eu não teria conseguido. Sem vocês eu morreria na guerra, sem ao menos tentar sobreviver a ela. Meu mais profundo e sincero obrigado e agora vamo que vamo, porque todos somos guerreiros e temos muitas batalhas a vencer!

Ah, e eu achei uma psicóloga behaviorista EXCELENTE! Hahahaha, adeus Freudianos, pelo menos por enquanto ;)


Trilha sonora do texto:
Alessandra Amoroso - Ama Chi Ti Vuole Bene/Bellissimo
Snow Patrol - Chasing Cars/Run/Signal Fire
P!nk - Glitter In The Air/Who Knew
Adele - Hometown Glory
Beyoncé - I Was Here
Avril Lavigne - Innocence/My World
Jessie J - Nobody's Perfect/Who You Are
Birdy - People Help The People
Enigma - Prism Of Life/Return To InnocenceFlorence + The Machine - Shake It Out
Pitty - Temporal
Capital Inicial - Primeiros Erros/Tudo Que Vai





3 comentários:

  1. Acho que "Enigma" define - tanto o grupo musical usado como inspiração como a palavra em si.

    :D

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  2. Vinicius, você é muito querido!!! Também é muito inteligente, competente, gatinho e muuuuito gente!!!! Nunca deixe esse sorriso se apagar!!! Se precisar de ajuda, estamos no mesmo barco. Beijos, querido!!!

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  3. Oi, acabei de ler o seu texto. Estava enrolando, estava com medo, tenho que lhe confessar isso. Quando acessei o link (no dia em que me mandou), dei uma passada de olhos e em súbito fechei a aba. Não sei explicar. Talvez seja egoísmo da minha parte em me assustar e fechar os olhos pro que está escrito na página, mas estava curiosa ao mesmo tempo.. queria saber sobre o que se tratava e como seria.
    Li. E além de dizer (de novo) que você escreve muito bem, sei lá, acho que a nossa mente é muito complexa pra ser entendida em uma única vida, sabe? Todos esses sentimentos misturados e sensações colocadas a prova a todo instante...Eu queria ter participado mais de você.
    Esse medo de ler... acho que é isso. Saber que nem sempre eu estava lá. E isso me corrói.
    Me perdoa.
    Você é muito amado por mim. Muito. E eu não quero que você sinta coisas ruins nunca mais. Fico extremamente feliz que os sentimentos mudem, eles não passam, eu sei, mas mudam. Você muda mesmo que sua essência permaneça, mas essa mudança que te move e que te faz continuar é o que importa.
    E eu fico de longe, mas prometo que te ajudo a seguir em frente sempre.
    Continue a escrever, alivia a alma e faz meu coração sorrir.
    Te amo.

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